quarta-feira, fevereiro 26, 2003

a cada dia me disparo por entre prédios como uma bola de pinball, ricocheteando entre edifícios ao som de sirenes, deslizando rápido no asfalto enquanto números se multiplicam, cercado de sinais luminosos e fragmentos de música, provocando encontros que me catapultem adiante e adiem cada dia mais o buraco inevitável.

a cada noite sonho com um movimento de quadril, um jeito de corpo que a faça jorrar mil bônus e sons até que um tilt a desarme e ela desfaleça exangüe e feliz.
(ouça aqui a versão falada)