terça-feira, maio 15, 2001

pouco sei sobre os seus caminhos, sinto apenas que eles traçam em torno de mim uma malha intrincada, muito próxima. em alguns pontos meu caminho os cruza, e abre-se uma pequena brecha de tempo em que tenho a chance (a esperança/ a fome/ o desejo) de vê-la.

as poucas encruzilhadas que conheço eu semeio com flores, com doçura, com surpresas, sem saber jamais quando ela colherá esses mimos, sem saber jamais como ela acolherá esses mimos. vou semeando, enquanto vejo brotar e florir em mim as sementes que ela lançou sem querer.
(ouça aqui a versão falada)